D. Quixote / Vasco Prado ; [diagramação, Bety Werlang ; arte final, Bety Werlang ; revisão de espanhol, Angélica Mello Alves ; impressor de textos, Rudimar Bartz ; impressor de graviuras, Donato Dilveira Mendonça]
Tipo de material:
- Dom Quixote
- Trevisan, Armindo 1933- O "Dom Quixote" de Vasco Prado" [autor]
- Cervantes Saavedra, Miguel de 1547-1616 Dom Quixote [autor]
Imagem da capa do livro | Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Situação | Notas | Devolver até | Código de barras | Reservas do exemplar | |
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Livro | Biblioteca Pública do Estado | Setor de Obras Raras | SOB 655.332(816.5) P896d 1987 (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Consulta local mediante agendamento de pesquisa | Serigrafias assinadas e numeradas pelo autor / Exemplar número 92 / Obrigatório o uso de máscara e luvas / Material acondicionado em caixa | 2025-2729 |
"Este álbum contém 30 serigrafias de Vasco Prado, que constituem ilustrações inspiradas na obra de Miguel de Cervantes Saavedra"
"Imprimiram-se 350 exemplares numerados de 1 a 350, devidamente autenticados pelo artista"
"As gravuras foram fotolitadas pelo Estpúdio Gráfico Fotolitos e impressas pela Press-Silk Screen"
"Os textos foram compostos pela Prodeco Assessoria Gráfica e impressos pela Press-Silk Screen"
"As embalagens foram confeccionadas pela Cartonagem Hega"
Inclui biobibliografia
Conteúdo parcial: O "Dom Quixote" de Vasco Prado / Armindo Trevisan
Segundo Armindo Trevisan, "é admirável o esforço que Vasco Prado fez para captar o sentido da obra imortal de Cervantes. Compreendeu que os personagens da história - Dom Quixote e Sancho, sobretudo - representam aspectos do ser humano, presentes em todo nós: a ânsia de escrever direito em linhas tortas, criando um reino sem opressão e injustiça; e, por outra parte, a necessidade de conservar os pés no chão, atendendo às necessidades básicas da existência individual e social. O resultado é uma série de composições, que respeitam o desenrolar das mais conhecidas façanhas do Cavaleiro da Triste Figura, sugerindo sentimentos que as iluminam e, também, ultrapassam. Nesse sentido, o artista conseguiu uma síntese magnífica entre duas dimensões da obra: o lado ridículo do Herói, que sempre acaba perdendo, e o lado generoso do mesmo, cujo projeto é ganhar glória ajudando os desfavorecidos. O talento de Vasco põe em realce ora uma coisa, ora outra. E o faz com uma economia de recursos que surpreende: alguns traços, e eis tudo.
O conjunto configura um poema visual. É deixar os olhos repousarem nele, tirando daí o maior prazer possível, a satisfação que resulta de uma combinação sutil de traços. Como num belo poema, o artista oferece apenas a ponta da meada: a fantasia e a memória de cada um devem ir até o fim dela"
Obra rara